terça-feira, 16 de julho de 2013
"ECONOMIA" - Quer ficar rico? Compreenda e pratique o processo da riqueza
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De maneira geral, ninguém se torna rico da noite para o dia. Alguns já nascem em família abastada de dinheiro, podendo perpetuar ou não esse patrimônio. Outros se tornam ricos através de conquistas diárias, em alguns anos ou décadas, dependendo do talento para administrar o dinheiro.
Antes de prosseguir com o tema principal desse artigo, é importante deixar claro que tornar-se uma pessoa rica ou, em outras palavras, conquistar a tão propalada independência financeira não significa somente ter uma alta renda mensal. Falo isso porque noto que muitos são (erroneamente) considerados ricos devido ao alto nível de consumo que esbanjam. Entretanto, se essa alta renda não se converter em patrimônio ao longo do tempo, a riqueza será apenas momentânea. Uma falsa riqueza.
Retomo, então, o raciocínio de que tornar-se independente financeiramente é um processo. Assim, apresento nos próximos tópicos cinco etapas que julgo importantes na construção de um sólido planejamento financeiro.
1) Etapa do convencimento pessoal
Convencer a si de que é possível e preciso mudar a vida financeira para melhor é um dos grandes problemas daqueles que hoje não vislumbram qualquer possibilidade de acumular riqueza. A forma como muitas pessoas pensam o dinheiro é uma das principais causas de insucesso da administração financeira pessoal. Para ser rico no futuro é preciso pensar como tal desde já. É necessário convencer-se de que, independentemente de quanto se ganha, é possível planejar a vida financeira de maneira racional e conquistar objetivos que parecem distantes.
2) Etapa do conhecimento financeiro
Depois de reconhecer a importância da educação financeira, vem a necessidade de conhecer alguns conceitos financeiros básicos para a construção da riqueza. Compreender a diferença de balanço patrimonial e fluxo de caixa, por exemplo, é essencial – tais conceitos trazem consigo a essência do sucesso financeiro.
Para isso, é preciso buscar boas fontes de informação que permitam a você e sua família terem noções básicas sobre finanças, que as auxiliarão nas tomadas de decisão do dia a dia. Saber controlar suas receitas e despesas, em uma planilha simples, também faz parte dessa etapa.
3) Etapa da definição de objetivos
Como as finanças pessoais, em grande parte, dependem de um bom planejamento, a ausência de objetivos geralmente traz consequências danosas. Será muito difícil uma pessoa abrir mão de consumir algo hoje, se não encontrar inspiração no ato de poupar. Uso a palavra inspiração porque os objetivos nos fazem ter atitudes mais racionais, à medida que minhas ações de restrição hoje estão amparadas em conquistas maiores no futuro. Ter metas é fundamental para que você se motive a guardar dinheiro.
4) Etapa da mudança de hábitos
Depois de se convencer que é preciso mudar a forma de lidar com seu dinheiro, ter adquirido conhecimentos financeiros básicos e definidos os objetivos, é necessário colocar uma mudança de hábitos em prática.
Isso significa conseguir viver dentro de suas possibilidades financeiras (padrão de vida), eliminando gastos supérfluos e o pagamento de juros de financiamentos e empréstimos, além de incorporar uma visão proativa em relação às oportunidades que o mercado lhe oferece. Em poucas palavras, essa etapa significa colocar o seu planejamento em prática, diariamente. A palavra-chave é: disciplina.
5) Etapa dos investimentos
A sobra de dinheiro advinda de sua renda deve ser investida em ativos que façam aumentar seu patrimônio. Isso pode ser feito investindo em negócio próprio, no mercado imobiliário ou em produtos financeiros, como fundos de investimentos, títulos do governo, ações de empresas etc.
Note que saber investir é apenas parte de um processo de enriquecimento. Todavia, vejo muitas pessoas que se interessam por saber como investir seu dinheiro, mas que pecam em colocar em prática as outras etapas. E não é só isso! Devido à grande gama de possibilidades de investimentos, as pessoas se sentem confusas nesse emaranhado de informações e acabam optando pelas alternativas mais simples e cômodas, decisão que geralmente não é acompanhada de uma boa rentabilidade.
Concluindo, a intenção desse artigo não foi a de encarar a administração das finanças pessoais como algo complexo, mas identificar algumas etapas que devem ser levadas em consideração. Quanto mais energia e reflexão forem canalizadas para essas questões, maiores serão suas chances de cumprir com o que foi planejado.
Boa sorte em sua vida e finanças pessoais. Até a próxima.
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